segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O MEU "VALOR" É DO TAMANHO DA MINHA DEDICAÇÃO

O MEU "VALOR" É DO TAMANHO DA MINHA DEDICAÇÃO
Sergio Ferreira Pantaleão
Ainda que eu não queira ou ainda que eu pense que não estão reconhecendo o meu valor pelo que faço, na verdade o valor a mim atribuído é exatamente do tamanho da minha dedicação.
Ora, poderiam retrucar, "isso se você estivesse falando de uma empresa séria, com parâmetros claros de reconhecimento, com imparcialidades na tomada de decisões, bem como de gestores que reconhecessem em suas equipes o esforço de cada colaborador".
Atribuir a falta de reconhecimento à política da empresa ou a um Gerente ou Supervisor pode não ser a melhor justificativa para ficar estagnado. Para atribuir um valor ao que faço é necessário, antecipadamente, mensurar aquilo que faço e para quem eu faço, neste caso, a empresa.
Se a dedicação à empresa está próximo ou igual ao que considero ser o que apenas atende às expectativas, então não posso simplesmente reprovar o valor que a empresa atribui ao meu desempenho.
Parece complexo, mas é questão de bom senso. Dizer que é explorado pela empresa, mas continuar na "mesmice" é um jogo perigoso para a saúde e para a realização profissional.
Não podemos ficar inertes mesmo que a situação pareça confortável, com uma remuneração dentro dos padrões de mercado, com um cargo que não ofereça ameaças e em uma empresa que está longe de sofrer uma crise econômica.
Hodiernamente seria loucura pensar desta forma, principalmente na atual conjuntura econômica de crise que vive o país e o mundo, onde milhões estão buscando justamente o conforto de um emprego ou de um cargo público, seja por questão salarial, hierárquica ou de estabilidade.
Mas o fato é que muitas vezes nos acomodamos e apenas "representamos" um papel na empresa que, na verdade, não é o que gostaríamos de estar fazendo. Se isso é uma realidade, ainda que a empresa traga um "suposto" conforto financeiro, sair em busca de algo que possa lhe trazer desafios e ser reconhecido por isso pode valer mais a pena e trazer mais satisfação profissional do que permanecer como está.
Se o meu desempenho está além do que o cargo que ocupo exige ou se está abaixo do que deveria ser e por razões diversas não recebo nenhum aumento, são questões que cabem a cada um identificar e agir para que tal situação não se prolongue.
É preciso ser honesto consigo mesmo para responder tais questões e, se necessário, buscar ajuda de outro profissional (dentro ou fora da empresa) de modo a entender realmente o que está acontecendo.
Se a conclusão é de que precisa melhorar, é minha a responsabilidade de enfrentar os problemas apontados e buscar desenvolver novas habilidades e atitudes, encaminhando-se para um crescimento profissional na organização.
Por outro lado, se a conclusão é de que meu potencial não está sendo bem aproveitado no cargo atual, cabe a cada um fazer-se oportunizar dentro da organização ou, caso não vislumbre esta possibilidade, se preparar e buscar oportunidades externas.
O mercado parece saturado com inúmeras pessoas desempregadas dispostas a ocupar sua vaga pela metade do que você ganha, mas isso não é motivo para preocupação.
Melhor mesmo é promover a auto capacitação e desenvolver seu trabalho de forma a "mudar o macaco de ombro", atribuindo esta preocupação para a empresa, onde ela faça de tudo para mantê-lo no quadro e se preciso, promovê-lo para satisfazer sua ascensão profissional, sob pena de perdê-lo para o concorrente.
Não se deve buscar a sorte onde o que se exige são dedicação e competência. Cada qual se desenvolve na medida da sua vontade em querer crescer e se promover profissionalmente.
Enquanto muitos, que se acham sem sorte, estão em praias, baladas ou botecos criticando chefes e colegas de trabalho outros, chamados "afortunados", se abstêm de seu lazer para fazer cursos em finais de semana, pesquisando e desenvolvendo novas ferramentas e técnicas de trabalho, lendo livros que aprimoram seus conhecimentos e habilidades ou participando de cursos técnicos ou de especialização.
Passar 4 ou 5 anos frequentando os mais diversos tipos de diversões à noite e nos finais de semana com os amigos é muito fácil, mas passar o mesmo período para terminar uma faculdade, uma pós-graduação ou um curso de especialização parece impossível.
Não se pode generalizar as coisas a ponto de dizer que todos possuem condições para tanto, mas há uma grande parte que já se entregaram à idade, à condição de casado, a uma enfermidade na família, à condição financeira, enfim, a diversas desculpas as quais os deixaram "cegos" frente às oportunidades que pessoas exatamente iguais (financeira, social, familiar e etc.), enfrentaram e conseguiram alcançar.
Não se está buscando aqui uma aversão ao lazer ou ao conforto familiar, mas apontando apenas alguns "sacrifícios" que, feitos periodicamente, podem desencadear uma constante ascensão na carreira profissional e por conta disso, proporcionar maior conforto à família e realização de sonhos - pessoais ou profissionais - que pareciam impossíveis.
Sua situação atual pode não ser a que você deseja, mas não se deixe entregar, use-a como motivação para reverter este quadro e se aprimorar, se desenvolver para criar suas oportunidades e obter a profissão e o desempenho que você realmente almeja, de modo que o valor a eles atribuído seja apenas uma consequência de sua própria dedicação.

Sergio Ferreira Pantaleão é Advogado, Administrador, responsável técnico pelo Guia Trabalhista e autor de obras na área trabalhista e Previdenciária. Atualizado em 19/12/2012 
disponivel em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/valor_desempenho.htm

segunda-feira, 30 de julho de 2012

PROFISSÃO: AUDITOR por Paulo Henrique Teixeira

PROFISSÃO: AUDITOR
Paulo Henrique Teixeira
Para exercer a carreira de auditor são necessários alguns atributos ou características, a saber:
 
ü      Estabilidade emocional e espiritual.
ü      Humildade.
ü      Não pré-julgar ou incriminar as pessoas que estão sendo auditadas, pois a auditoria tem como finalidade prevenir, evitar erros e incorreções, mas não acusar as pessoas.
ü      O auditor deve investigar se há falhas e erros nos procedimentos e não focar nas pessoas.
ü      O auditor deve buscar evidências em seu trabalho (investigar) e não achar culpados.
ü      Objetividade – manter uma visão independente dos erros, evitando formular juízos ou cair em omissões que possam alterar de alguma maneira os resultados.
ü      Saber escutar – procedimentos incorretos são constatados simplesmente pelo fato de escutar os auditados.
ü      Criatividade - ser inovador nos desenvolvimentos dos trabalhos.
ü      Respeito pelas idéias dos demais (principalmente dos auditados), jamais impor o seu ponto de vista. Depois de escutar fazer as seguintes perguntas : a) Talvez dessa forma não seria melhor? b) Que tal fazer desse modo? c) Qual a sua opinião sobre isso?
ü      Não ser o dono da verdade – discutir com o cliente, saber o que ele pensa sobre o assunto, havendo negativa, fazer ponderações.
ü      Mente analítica – para detectar distorções.
ü      Consciência dos valores próprios e do seu arredor.
ü      Discrição ao desenvolver o seu trabalho- não fazer comentários do tipo: aquele setor faz tudo errado.
ü      Claridade na expressão verbal e escrita (relatório, entrevistas, explicações)
ü      Capacidade de observação.   
ü      Facilidade de trabalhar em grupo.
ü      Atualização contínua – inteirar-se dos acontecimentos relacionado com a área auditada.
ü      Profissionalismo e comportamento ético.
ü      Independência - não participar de atos sociais junto ao cliente, manter uma relação discreta, para que os trabalhos de auditoria não sejam prejudicados.
ü      Integridade – preservar seus valores em relação às pressões.
ü      Confidencialidade – conservar em segredo as informações e não utilizá-las em benefício próprio.
ü      Sentido institucional – respeitar e obedecer às normas da instituição pela qual trabalha.
 
Todo o relacionamento com o auditado deve ser desenvolvido tendo como princípio a humildade, sinceridade, honestidade, diálogo, cortesia e amabilidade.
 
Ser auditor, antes de tudo, é uma profissão de amor, pois ao contribuir com a prevenção de erros, falhas e incorreções torna a empresa mais segura e sólida, preservando sua continuidade, assim salvaguardando empregos e o equilíbrio social onde está instalada.
 
Mesmo que as pessoas não gostem de serem auditadas, a auditoria aponta para as correções, soluções e recomendações que trarão segurança ao próprio auditado.
 
Paulo Henrique Teixeira é auditor e autor de diversas obras, entre as quais: Manual de Auditoria Tributária , Auditoria Contábil e Auditoria e Controles na Terceirização.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

CONTROLE INTERNO


ATIVIDADES PRÓPRIAS DE UM 
CONTROLE INTERNO MUNICIPAL


São atividades próprias do Controle Interno: 

  1. o acompanhamento e o controle dos atos de gestão publica;
  2. analisar e avaliar, quanto à legalidade, eficiência, eficácia e economicidade, os registros contábeis;
  3. analisar e avaliar os processos licitatórios, a execução de contratos, convênios e similares, 
  4. analisar e avaliar o controle e guarda de bens patrimoniais da Câmara, o almoxarifado, os atos de pessoal, incluídos os procedimentos de controle de freqüência, concessão e pagamento de diárias e vantagens, elaboração das folhas de pagamento dos Vereadores, servidores ativos e inativos (se for o caso);
  5. analisar e avaliar o controle de uso, abastecimento e manutenção do(s) veículo(s) oficial(is);
  6. analisar e avaliar o uso de telefone fixo e móvel (celular); 
  7. analisar e avaliar a execução da despesa pública em todas suas fases (empenhamento, liquidação e pagamento); 
  8. analisar e avaliar a observância dos limites constitucionais no pagamento dos Vereadores e dos servidores da Câmara; 
  9. a assinatura do Relatório de Gestão Fiscal, junto com o Presidente da Câmara em obediencia ao art. 54 da LRF, assim como, a fiscalização prevista no art. 59 da LRF;
  10. alertar a autoridade administrativa sobre imprecisões e erros de procedimentos, assim como sobre a necessidade de medidas corretivas, a instauração de tomada de contas especial ou de processo administrativo; 
  11. executar as tomadas de contas especiais determinadas pelo TCE/AM;
  12. comunicar ao Tribunal de Contas do Estado irregularidades ou ilegalidades de que tenha conhecimento, acerca das quais não foram adotadas quaisquer providências pela Autoridade Administrativa, sob pena de responsabilidade solidária.